quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Curiosidade: Números pares e ímpares

Lá pelos 1000 anos a.C., os chineses representaram os números combinando círculos brancos e círculos pretos. Os brancos representavam números ímpares e os pretos, números pares.

Tais métodos também encontram entre os gregos, principalmente os Pitagóricos (discípulos de Pitágoras). Estes chamavam os números pares de “fêmeas”, e os ímpares de “machos” (com exceção do 1). O número 1 não era um número, mas o elemento formador de todos os outros números.

É interessante dentro da concepção dos números ímpares como sendo números machos, a dos números “afeminados”. Todo número ímpar que não fosse primo era considerado “afeminado”, como por exemplo, os números 9, 15, 25, etc. A razão disso se achava na representação por meio de círculos. O número cinco, por exemplo, não era “afeminado”, pois podia ser obtido do “casamento” de um macho com uma fêmea, conservando-se a posição pré-estabelecida dos círculos. Já o nove não podia ser obtido de um “casamento” perfeito entre macho e fêmea.

Não se podia dizer que o nove resultava do casamento do 3 (macho) com o 6 (fêmea), pois não representava o três, embora os círculos representassem o 6. 4 Aliás, o 5 representava o primeiro “casamento” perfeito, por isso o 5 representava o “matrimônio”. O seis por sua vez era o frio. Existiam os números perfeitos, cujos fatores inteiros, somados, reproduziam o próprio número, como no caso do 6, pois seus fatores 1, 2, 3, somados 1 + 2 + 3 = 6, ou o 28 = 1 + 2 + 4 + 7 + 14.

Fonte: http://www.colegiomarcopolo.com.br/Mat/ComoSurgiram.pdf

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